Criado Setor de Mastozoologia
Pedro Barros - estudante de jornalismo
A partir de fevereiro deste ano, o Museu de História Natural passou a contar com um novo setor, dedicado ao estudo e à coleção de mamíferos. O Setor de Mastozoologia (do grego: mastós, “mama”; zoon, “animal”; logos, “estudo”) dedica-se à organização da coleção científica (aberta a pesquisadores) e do acervo didático (aberto ao público, com exemplares para exposição), além das pesquisas na área.
A partir de fevereiro deste ano, o Museu de História Natural passou a contar com um novo setor, dedicado ao estudo e à coleção de mamíferos. O Setor de Mastozoologia (do grego: mastós, “mama”; zoon, “animal”; logos, “estudo”) dedica-se à organização da coleção científica (aberta a pesquisadores) e do acervo didático (aberto ao público, com exemplares para exposição), além das pesquisas na área.
Bióloga Anna Ludmilla na sala do novo setor. |
Para a bióloga, a criação do novo setor é importante para o levantamento das espécies de mamíferos terrestres do Estado.
"Muito pouco se sabe sobre os mamíferos em Alagoas: quais espécies ocorrem e em quais ambientes; qual o tamanho de suas populações; grau de ameaça local; presença de espécies raras, endêmicas, novas; são algumas das questões que se pretende descobrir", observa Anna Ludmilla.
Segundo a mastozoóloga, a pesquisa sobre mamíferos no Estado ainda é escassa. "Sabemos por relatos que Alagoas abriga, por exemplo, o jupará (Potos flavus), um mamífero de médio porte, arborícola, raro e associado a ambientes de floresta densa, como Amazônia e Mata Atlântica.
As informações sobre ocorrência de mamíferos de médio e grande porte (como guaxinim, capivara, tamanduá-mirim e veados) que possuímos são oriundas de relatos de moradores, caçadores ou animais capturados pelo Ibama.
Com relação aos pequenos mamíferos (roedores e marsupiais), o conhecimento no Estado é mais limitado ainda".
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