Setor de Herpetologia colabora com pesquisa sobre répteis e anfíbios da Caatinga
Pedro Barros - estudante de jornalismo
Em março, foi realizado o primeiro trabalho de campo do projeto "Representatividade da Herpetofauna em Unidades de Conservação da Caatinga: Diversidade, Filogeografia e Relações com Biomas não Florestais da América do Sul". A proposta, liderada pelo Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem parceria com o MHN-UFAL.
Em março, foi realizado o primeiro trabalho de campo do projeto "Representatividade da Herpetofauna em Unidades de Conservação da Caatinga: Diversidade, Filogeografia e Relações com Biomas não Florestais da América do Sul". A proposta, liderada pelo Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem parceria com o MHN-UFAL.
Entre
os principais objetivos do trabalho estão a catalogação de espécies
herpetológicas (répteis e anfíbios) das unidades de conservação da
Caatinga e a identificação dos processos históricos responsáveis pelos
padrões atuais de sua diversidade e distribuição nos biomas não
florestais. "Os produtos deste
estudo serão utilizados para a criação de planos de manejo, assim como
auxiliarão na gestão de unidades de conservação, direcionando decisões e
minimizando problemas relacionados à conservação das espécies", acrescenta a bióloga e pesquisadora
voluntária do Setor de Herpetologia, Cristiane Palmeira.
Cristiane está vinculada ao
projeto como bolsista de Auxílio Técnico do CNPq.
Ela participou do primeiro trabalho de coleta, realizado na Estação
Ecológica Raso da Catarina (BA), e atualmente já participa do segundo, no Parque Nacional da Serra da
Capivara, no Piauí.
Para ela, o projeto é de grande importância para o conhecimento da Herpetologia Brasileira. "Estudos sobre a herpetofauna da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, ainda são insuficientes e a integração das instituições do Nordeste envolvidas, assim como a participação de pesquisadores estrangeiros permitem um intercâmbio de conhecimentos extremamente enriquecedor", conta.
A bióloga Cristiane Palmeira com uma Boa constrictor, espécie de jiboia, coletada na Estação Ecológica Raso da Catarina (BA). |
Para ela, o projeto é de grande importância para o conhecimento da Herpetologia Brasileira. "Estudos sobre a herpetofauna da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, ainda são insuficientes e a integração das instituições do Nordeste envolvidas, assim como a participação de pesquisadores estrangeiros permitem um intercâmbio de conhecimentos extremamente enriquecedor", conta.
O
projeto envolve oito universidades. No Nordeste, além da UFRN e da
UFAL, participam a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a
Universidade Federal de Sergipe (UFSE), a Universidade Federal do
Maranhão (UFMA) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Colaboram
ainda a Universidade de Brasília (UNB) e a Universidade Federal de Goiás
(UFG).
As próximas unidades de conservação a serem visitadas são: Parque Nacional do Catimbau (PE), Parque Nacional de Ubajara (CE),
Estação Ecológica de Aiuaba (CE), Parque Nacional de Sete Cidades (PI),
Parque Nacional da Serra das Confusões (PI) e Estação Ecológica do Seridó (RN).
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