Museu prepara exposição permanente para final de fevereiro

Agora com a nova sede, MHN tem espaço para mostrar seu acervo e receber visitantes

Graziela França – estudante de Jornalismo
Anna Ludmilla C.P. Nascimento, responsável pelo seto de mastozoologia e estagiários do setor.

De casa nova desde do dia 8 de janeiro, O Museu de História Natural se prepara voltar a sua rotina de receber alunos e demais visitantes para conhecer seu acervo. A museóloga Cintia Rodrigues avisa que está prevista a abertura de exposição para o final de fevereiro. Com a mudança de prédio, na Praça Afrânio Jorge [antiga Praça da Faculdade], as atividades do MHN serão desenvolvidas de maneira integral já que há estrutura para abrigar todos os setores em salas amplas.
Na antiga sede, localizada no bairro Farol, as exposições haviam sido encerradas, devido à falta de estrutura. No entanto, foram realizadas exposições itinerantes na Biblioteca Central da Ufal, no Parque Municipal, no Shopping Pátio Maceió e no Museu Palácio Floriano Peixoto. Para atender as demandas atuais, o MHN conta com três técnicos administrativos, quatro biólogos, sete docentes distribuídos em vários setores e 20 bolsistas.
A docente do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema) e responsável pelo Setor de Geologia, Ana Paula Lopes, ressaltou a importância de um novo espaço para o museu. “Foi essencial [a mudança] para o crescimento de todos os setores. Com o novo espaço, os pesquisadores poderão voltar a campo, pois agora tem como e onde alocar as peças encontradas”, reforçou.

Renato Gaban de Lima e alguns dos bolsistas do setor de ornitologia

Renato Gaban Lima, também docente do ICBS e responsável pelo Setor de Ornitologia, montou uma pequena exposição para mostrar os tipos de coleção de aves existentes no museu, que são de peles, ossos, ovos, tecidos e ninhos.  Gaban enfatizou que com a estrutura da nova sede poderá continuar sua pesquisa do Laboratório de Morfologia Sistemática e Ecologia de Aves (LSEA), que cataloga aves alagoanas para estabelecer parâmetros regionais para a análise de bioindicação. O projeto é vinculado ao MHN e ao ICBS.

Alguns setores ainda se encontram em fase de mudança e a previsão é que termine em, aproximadamente, dois meses. “Muito do nosso acervo traremos aos poucos, pois são peças já tombadas e instaladas em estantes específicas. Temos que ter muito cuidado”, enfatizou Lopes.


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