Destaque no Turismo Paleontológico, AL terá palestra sobre fósseis
Estado recebe com frequência pesquisadores e interessados neste nicho turístico, em função de grande acervo de museus especializados
Um dos segmentos turísticos que vem crescendo atualmente é o Turismo Paleontológico, com visitas a museus e sítios que tenham vestígios fósseis de milhares de anos atrás. Alagoas é comprovadamente um estado rico em Paleontologia e possui um grande acervo fóssil guardado em museus, em Maceió e no interior.
Nesse contexto, no próximo dia 04 de Agosto, o professor da UFAL, Jorge Luiz Lopes, dará uma palestra sobre as descobertas paleontológicas já feitas em território alagoano. A palestra acontecerá em três horários (10h30, 16h00 e 19h00) no espaço de exposições do Parque Shopping, em Maceió, e será aberta ao público.
Jorge Luiz Lopes é um dos maiores paleontólogos do país, diretor do Museu de História Natural da UFAL (MHN/AL) e fundador do Museu Paleontológico Otaviano Florentino Ritir, em Maravilha, no sertão de Alagoas. Para ele, é fundamental que as pessoas entendam o passado de onde vivem, conhecendo a história e a região.
“Conhecer e compreender todo o clima e toda fauna que pode ter vivido onde vivemos é extraordinário. Alagoas, apesar de ser pequeno em território, possui um patrimônio fóssil muito rico que precisa ser explorado”, afirma o professor, que ainda revelou a intenção de expandir as pesquisas para as cidades de Inhapi e Olho D’Água do Casado.
Museu Paleontológico em Maravilha
O Museu Paleontológico Florentino Ritir foi fundado em 2007, após a descoberta de fósseis de mamíferos pré-históricos em sítios da região. Os fósseis encontrados em Maravilha datam do Período Pleistocenio da Era do Gelo, entre 10.000 a 100.000 anos atrás, e são de mamíferos gigantes, como preguiças-gigantes e tigres-dente-de-sabre.
Todos os fósseis foram encontrados no Sítio Paleontológico Ovo da Ema, a 12 quilômetros do centro da cidade. O museu é o único voltado exclusivamente à Paleontologia no Brasil e recebe visitas de pesquisadores de toda a América Latina, acadêmicos de universidades e alunos de escolas da capital e do interior. O museu funciona de terça a domingo, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Fonte: Agência Alagoas
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