Coleções de mamíferos no Brasil: visão geral e banco de dados
Coleções de mamíferos no Brasil: visão geral e banco de dados
As Coleções de Mamíferos são uma fonte infindável de conhecimento. Através delas é possível fazer pesquisas sobre comportamentos, hábitos, história evolutiva, estudos genéticos e muito mais, além de ser um grande meio de conectar a sociedade a esse grupo tão carismático e que possui um papel ecológico fundamental na natureza.
As coleções mastozoológicas espalhadas em todo o Brasil tem valor inestimável, e pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz) criou o Comitê de Coleções Mastozoológicas (CCM) com intuito de coletar, organizar e compartilhar informações sobre o acervo de mamíferos em todo território nacional.
O CCM/SBMz conseguiu os dados de 71 coleções dando mais 372.200 espécimes espalhadas em coleções em todo o Brasil. Porém, até a década de 1940 as únicas coleções no país eram o Museu Nacional (MN), Museu de Zoologia da USP (MZUSP) e Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), que atualmente concentram 60% de todo acervo em território nacional.
Apenas a partir de 1970 as coleções de mamíferos se estabeleceram em todas as regiões brasileiras e após o ano 2000 houve a criação de mais 35 coleções.
Segundo Ludmilla da Costa-Pinto, curadora da Coleção de Mamíferos do Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas @mhnufal (MHN/UFAL), pesquisadora do Lacos 21, membro do CCM e co-autora do artigo, “A coleção de mamíferos do Museu é a única do estado e foi criada apenas em 2012. A maioria do material oriundo de Alagoas encontra-se em coleções fora do estado, 11 instituições no total”.
Através desse levantamento foi possível descobrir que a maior parte dos acervos nacionais são formados por espécimes testemunho mas também abrigam bancos de tecido para análise de DNA, arquivos de sons e imagens, entre outros.
Além disso, o grupo de mamíferos predominante nas coleções são os roedores (Ordem Rodentia), seguidos pelos carnívoros (Ordem Carnivora) e os morcegos (Ordem Chiroptera).
O artigo traz ainda mais detalhes sobre a distribuição, diversidade e informatização dos acervos, além de apresentar uma lista com todas as coleções levantadas, contatos e breve descrição das mesmas.
Para mais informações acesse o artigo pelo Qr- code ou pelo link doi.org/10.32673/bjm.vie90.5
Por: Assessoria Lacos21 em parceiria com MHN
Comentários
Postar um comentário