Pesquisa avalia potencial hídrico e ambiental das nascentes do semi-árido alagoano
Pedro Barros - estudante de jornalismo
No início de agosto, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), aprovou a renovação do projeto "Avaliação do potencial hídrico das nascentes na serra da Caiçara no município de Maravilha, semiárido de Alagoas". Sob a coordenação de Ana Paula Lopes da Silva, responsável pelo Setor de Geologia do Museu de História Natural (MHN/UFAL) e professora do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA/UFAL), o objetivo do trabalho é mapear e avaliar a capacidade de abastecimento dos remanescentes hídricos.
O estudo se desenvolve desde agosto de 2011, no município de Maravilha/AL, com apoio do MHN e do IGDEMA. "Com o zoneamento, vamos analisar vegetação, relevo, geologia, recurso hídrico e determinar o tipo ideal de atividade de uso e ocupação para aquela área", explica professora.
No início de agosto, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), aprovou a renovação do projeto "Avaliação do potencial hídrico das nascentes na serra da Caiçara no município de Maravilha, semiárido de Alagoas". Sob a coordenação de Ana Paula Lopes da Silva, responsável pelo Setor de Geologia do Museu de História Natural (MHN/UFAL) e professora do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA/UFAL), o objetivo do trabalho é mapear e avaliar a capacidade de abastecimento dos remanescentes hídricos.
O estudo se desenvolve desde agosto de 2011, no município de Maravilha/AL, com apoio do MHN e do IGDEMA. "Com o zoneamento, vamos analisar vegetação, relevo, geologia, recurso hídrico e determinar o tipo ideal de atividade de uso e ocupação para aquela área", explica professora.
A geógrafa Ana Paula Lopes da Silva desenvolve pesquisas sobre remanescentes hídricos do semi-árido. |
A capacidade de abastecimento da nascente é um tópico importante dos estudos, visto que o município sofre frequentemente com falta d'água. Em 2009, a parte urbana de Maravilha foi abastecida durante uma semana pelas nascentes da serra da Caiçara. "Se elas conseguiram isso é porque têm uma vazão considerável. Foi o que chamou a atenção e me levou a desenvolver o projeto", conta Ana Paula.
Segundo a pesquisadora, os dados recolhidos pela equipe serão importantes para auxiliar órgãos especializados. "Os resultados serão um instrumento útil de planejamento e gestão, para ordenar a ocupação, uso do solo e uso dos recursos hídricos das áreas estudadas", afirma.
O estudante de geografia Fabio de Santana faz a medição do nível da água na nascente da Serra da Caiçara, Maravilha/AL. |
No âmbito acadêmico, a primeira etapa do projeto já resultou na monografia, em fase de conclusão, do estudante de geografia Fabio de Santana Araújo, intitulada "Estudos das nascentes na serra da Caiçara do município de Maravilha, semiárido de Alagoas". Fabio, José Henrique dos Santos Silva e Lidyane Taís Almeida dos Santos irão apresentar os resultados do estudo em outubro, no Congresso Acadêmico da UFAL. A renovação do projeto irá contar com quatro alunas do curso de geografia da UFAL, uma bolsista do CNPq e três colaboradoras.
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