Museu de História Natural promove exposição fotográfica sobre anfíbios e répteis

Animais presentes nos biomas de Alagoas serão apresentados na exposição que começa na Semana Mundial do Meio Ambiente


Graziela França - estudante de Jornalismo
Anfíbio encontrado na Estação ecológica de Murici.
Foto: Willams Fagner

O Museu de História Natural da Ufal (MHN) abre, a partir da próxima terça-feira (7), a exposição fotográfica sobre a diversidade de anfíbios e répteis em Alagoas. Cores que saltam, cores que rastejam apresenta fotografias de animais encontrados na Mata Atlântica e Caatinga alagoana e suas variedades ecológicas.
O objetivo da exposição é tornar as espécies destes animais conhecidas, além de desmistificar conceitos atribuídos a eles. Segundo a professora Selma Torquato, responsável pelo setor de herpetologia do MHN, e o estudante de biologia Willams Fagner Soares, curador da exposição, nesta primeira mostra serão mais de 20 espécies diferentes fotografadas.
Em alusão à Semana do Meio Ambiente, os organizadores optaram por utilizar molduras e suportes reciclados. “Vamos associar a reutilização à exposição fotográfica utilizando lixo eletrônico, que no caso são os monitores quebrados que conseguimos” explicou Selma Torquato.
Além de chamar a atenção para a importância desses animais, a exposição também aborda questões como educação, conservação e reutilização de materiais, além de fazer uma crítica de forma criativa ao estilo de vida voltado para o ambiente digital.
Fotografia e ciência
A fotografia é instrumento de sensibilização e educação e, quando aliado à ciência é uma excelente ferramenta de divulgação também. “O apreço que a população tem por fotografias e a histórica falta de acesso ao conhecimento da biodiversidade pela população são alguns dos motivos que tornam a fotografia científica uma ferramenta com tanto potencial”, enfatizou Willams Fagner.
Em Alagoas, existem cerca de 190 espécies de anfíbios e répteis registrados. Estes animais refletem um mosaico de formas e cores. Mas, a maioria é desconhecida pela população em geral. Sua importância nos processos ecológicos acontecem em vários níveis e o conhecimento auxilia, inclusive, em questões de saúde pública.
A exposição começa às 14 h e funcionará diariamente das 9 h às 17 h, na sede do MHN, localizado na Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade).

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