Os herbários são coleções de plantas, normalmente de uma determinada região geográfica. Eles ajudam tanto a sociedade em geral quanto os cientistas, fornecendo a identificação desses seres vegetais: eles indicam plantas benéficas para o ser humano (como as medicinais) e também advertem sobre aquelas que lhes causam algum tipo de prejuízo (como as plantas tóxicas e as daninhas); podem servir como centro de treinamento de botânicos e dão um importante suporte para pesquidores como os agrônomos, farmacólogos e ecólogos. Mas... como as plantas são conservadas nessas coleções?
Pedro Barros - estudante de jornalismo Em fevereiro, foi publicada na revista científica Zootaxa a descoberta de uma nova espécie de lagarto em Alagoas. Encontrado no remanescente florestal de Mata Atlântica da Serra da Saudinha (Ipioca, Maceió/AL), o lagarto recebeu o nome de Coelodactylus elizae , em homenagem à professora e pesquisadora Eliza Maria Xavier Freire, fundadora do Setor de Herpetologia do Museu de História Natural - UFAL. Coleodactylus elizae : lagarto recém-descoberto em território alagoano. O gênero Coleodactylus compreendia até então quatro espécies, todas elas de hábitos diurnos, com menos de 4 cm de comprimento e presentes em várias partes da América do Sul, como a caatinga e os cerrados brasileiros e a Cordilheira dos Andes. Uma novidade do C. elizae é o fato de ele ter sido encontrado em bromélias , enquanto as outras espécies são sempre habitantes de folhiço. A pesquisa, iniciada em 2004, foi desenvolvida por uma equipe de vários estudante
Ludmilla da Costa Pinto teve sua pesquisa publicada em revista internacional Ecology Por Safira Bezerra Assunção - bolsista de jornalismo do MHN Ao longo dos 32 anos do Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), muitas pesquisas e histórias ganharam destaque com trabalhos de importante contribuição à Ciência. Mais recentemente, Anna Ludmilla da Costa-Pinto, pesquisadora e responsável pelo setor de Mastozoologia (que estuda os mamíferos), coordenou um banco de dados inédito sobre mamíferos na Caatinga e ficou conhecida nacional e internacionalmente com a publicação de sua pesquisa na revista Ecology . Do início de sua paixão pela Caatinga até a publicação do banco de dados foram muitos anos. Formada em Ciência Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe, Ludmilla conheceu a inspiração de sua pesquisa em 2017 no início do seu mestrado, na Universidade Federal da Paraíba, quando desenvolveu um trabalho de ecologia de populações e comunidade