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Estudo revela descobertas sobre a alimentação de arapaçus na Amazônia

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Pedro Barros - Estudante de jornalismo Exemplar da Journal of Natural History A edição deste mês da revista inglesa Journal of Natural History publicou o artigo "Six species of Amazonian Woodcreepers (Aves: Dendrocolaptidae) preying upon lizards and frogs" , sobre a dieta de seis espécies de Arapaçus na Amazônia. O curador da coleção de aves do Museu de História Natural (MHN-UFAL) e professor do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS-UFAL), Prof. Dr. Renato Gaban-Lima, participou da pesquisa e é um dos co-autores do artigo. Os arapaçus são pássaros da família Dendrocolaptidae, que contém cerca de 60 espécies, distribuídas em cerca de 20 gêneros. Eles são parentes do joão-de-barro, escaladores de troncos de árvores (da mesma forma que os pica-paus), variam de pequeno a médio porte e encontram-se exclusivamente na região Neotropical. O estudo focou em seis espécies dessa família, com exemplares coletados nas regiões dos rios Tapajós e Teles Pires. &quo

Nota de esclarecimento

O Setor de Geologia e Paleontologia do Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas (MHN/UFAL) vem por meio desta esclarecer sobre erros detectados na reportagem veiculada no dia 14 de outubro de 2012, no telejornal das 19h, na emissora de maior audiência do Estado, afiliada da Rede Globo.  Leia a nota na íntegra.

IPHAN e MHN ajudam a popularizar a Arqueologia e a Paleontologia em Alagoas

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Primeiro livro dedicado a essas ciências em Alagoas foi lançado junto a Exposição Itinerante do Museu de História Natural Pedro Barros - estudante de jornalismo Um mastodonte com enormes presas caminhando nas planícies do sertão de Alagoas, uma preguiça de seis metros de comprimento alimentando-se de arbustos em Maravilha. Parece invenção de um cordelista muito criativo, mas esses animais realmente existiram por aqui. Pinturas rupestres, artefatos de caça dos "homens das cavernas", coisas que na sala de aula podem parecer muito distantes, são encontrados em vários municípios do Estado. Esse surpreendente universo da pré-história alagoana é o tema do livro  Patrimônio Arqueológico e Paleontológico de Alagoas , lançado em 13 de setembro na sede da Superintendência Estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Jaraguá. Visitantes receberam exemplar autografado da obra. Foto: IPHAN. Dedicada à preservação da cultura local e dos vestí

Lançamento do livro "Patrimônio Arqueológico e Paleontológico - Alagoas"

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No próximo dia 13 de Setembro será lançado, na Casa do Patrimônio do Iphan, em Maceió, o livro Patrimônio Arqueológico e Paleontológico de Alagoas. O evento iniciará às 17 horas com palestra sobre a Preservação do Patrimônio Arqueológico e Paleontológico seguida do lançamento, às 18 horas. A obra é fruto de um projeto inicialmente planejado para alunos do ensino médio. No entanto, tornou-se um texto de interesse geral, levando ao público informações sobre a arqueologia e a paleontologia em Alagoas. Seu principal objetivo é difundir o saber e estimular a formação de futuros profissionais nestas áreas de conhecimento, fortalecendo a proteção ao patrimônio arqueológico e paleontológico em Alagoas. O livro aborda principalmente o passado do território alagoano, as pesquisas que vem sendo realizadas na região, os acervos em exposição e a legislação para a preservação do patrimônio. Ricamente ilustrado, traz ao público os sítios arqueológicos e paleontológicos identificados no estad

Pesquisa avalia potencial hídrico e ambiental das nascentes do semi-árido alagoano

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Pedro Barros - estudante de jornalismo No início de agosto, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), aprovou a renovação do projeto "Avaliação do potencial hídrico das nascentes na serra da Caiçara no município de Maravilha, semiárido de Alagoas". Sob a coordenação de Ana Paula Lopes da Silva, responsável pelo Setor de Geologia do Museu de História Natural (MHN/UFAL) e professora do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA/UFAL), o objetivo do trabalho é mapear e avaliar a capacidade de abastecimento dos remanescentes hídricos. O estudo se desenvolve desde agosto de 2011, no município de Maravilha/AL, com apoio do MHN e do IGDEMA. "Com o zoneamento, vamos analisar vegetação, relevo, geologia, recurso hídrico e determinar o tipo ideal de atividade de uso e ocupação para aquela área", explica professora.    A geógrafa Ana Paula Lopes da

MHN coopera com avaliação sobre a conservação dos anfíbios brasileiros

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Pedro Barros - estudante de jornalismo De 25 a 29 de junho, realizou-se, em Iperó/SP, a IV Oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Anfíbios Brasileiros. O Museu de História Natural (MHN/UFAL) foi representado pelo pesquisador voluntário do Setor de Herpetologia, Barnagleison Lisboa. O evento encerrou a primeira etapa do processo de Avaliação do Estado de Conservação dos Répteis e Anfíbios do Brasil, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).  Desde 2010, o centro realizou quatro oficinas, em parceria com aproximadamente 100 pesquisadores de todas as regiões do País. Conforme o site do RAN ( www.icmbio.gov.br/ran ), foram avaliadas 906 espécies de anfíbios com ocorrência no território brasileiro. Para determinar o grau de risco de extinção das espécies, foram seguidos os protocolos indicados pela União Internacional para a Conservação da Natureza ( Internatio

Projeto do Setor de Paleontologia desenvolve atividades em diversas partes do Estado

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Pedro Barros - estudante de jornalismo O Projeto Fósseis de Alagoas é uma iniciativa vinculada ao Setor de Paleontologia do Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas (MHN/UFAL),  sob a coordenação do professor Jorge Luiz Lopes da Silva,  que tem ampliado os conhecimentos sobre a pré-história alagoana. Desde 2010, atua nas áreas de pesquisa, ensino e extensão. Moradores de Inhapí mostram fósseis encontrados na zona rural do município. Segundo o Prof. Jorge Luiz, os vestígios são de mastodontes, tatus gigantes (com uma nova ocorrência para Alagoas), preguiças terrícolas e toxodontes. Em parceria com o Setor de Geologia, vem registrando várias descobertas nos sítios paleontológicos do Estado. Atualmente, a equipe  de Paleontologia  desenvolve o projeto "Levantamento, Resgate, Diagnóstico Paleontológico e Salvaguarda do Patrimônio Fossilífero nos Municípios de Olho D'água do Casado, Piranhas, Poço das Trincheiras e Maravilha - Semi-Árido do Estado

Projeto ajuda a recuperar florestas do Baixo São Francisco

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Pedro Barros - estudante de jornalismo Nos dias 11 e 12 de junho, a equipe do Centro de Referência em Recuperação de Áreas Degradadas  (Crad)  do Baixo São Francisco realizou um plantio de 600 mudas para recuperar uma Área de Preservação Permanente (APP)* próxima ao rio Itiúba, em Porto Real do Colégio. Também foram doadas 200 mudas de Ouricuri, uma espécie de palmeira típica da região nordeste, para índios da tribo Kariri-Xocó. Todas elas foram produzidas no Arboretum do campus A. C. Simões. A atividade provém de uma parceria da Ufal, por meio do Museu de História Natural (MHN), do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) e do campus de Arapiraca, com a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Sua implantação na região faz parte das ações do Plano de Desenvolvimento Florestal Sustentável da Bacia do Rio São Francisco (PDF-São Francisco), sob responsabilidade do Programa Nacional de Florestas (PNF), com colaboração da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e

Estagiários do MHN participam de curso sobre Bioacústica

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Pedro Barros - estudante de jornalismo De 11 a 13 de junho, no auditório da Usina Ciência, os estagiários dos setores de Herpetologia e Ornitologia do Museu de História Natural participaram de um curso de capacitação em bioacústica, ministrado pelo doutorando em biologia animal, André Pansonato, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus São José do Rio Preto. O curso também foi destinado a alunos do Programa de Pós Graduação em Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos (PPG-DIBICT) do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Bioacústica é o ramo da biologia que estuda os sons dos seres vivos e como eles os usam para, por exemplo, se reproduzir ou defender seu território. "Cada espécie de sapo, rã ou perereca apresenta 'canto' peculiar, único: nenhuma canta a mesma nota ou seqüência de notas", explica Pansonato. O biólogo André Pansonato fala sobre o estudo dos sons dos animais. Foto:

MHN sedia aula para estudantes de biologia de São José da Lage

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Pedro Barros - estudante de jornalismo No dia 12 de maio, o Museu de História Natural (MHN) sediou uma aula presencial a estudantes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas à Distância do município de São José da Lage. Na ocasião, o biólogo e professor Mário Tânio abordou a disciplina Zoologia dos Cordados e discorreu sobre o próprio museu. O curso intercala aulas em ambiente virtual e atividades presenciais, estas desenvolvidas principalmente no pólo do município. Segundo Mário, visitas a outros lugares, como o MHN, enriquecem o aprendizado dos estudantes. Desta vez, além de tratar dos diversos grupos de vertebrados, destacando os tetrápodes (anfíbios, répteis, aves e mamíferos), ele discorreu sobre a própria estrutura e funcionamento do museu. " Foi uma oportunidade de mostrar algo diferente aos alunos, para que eles conhecessem uma instituição ligada à atividade de pesquisa, sua estrutura e proporcionar um contato com uma das muitas atividades que podem ser de

Setor de Herpetologia colabora com pesquisa sobre répteis e anfíbios da Caatinga

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Pedro Barros - estudante de jornalismo Em março, foi realizado o primeiro trabalho de campo do projeto "Representatividade da Herpetofauna em Unidades de Conservação da Caatinga: Diversidade, Filogeografia e Relações com Biomas não Florestais da América do Sul". A proposta, liderada pelo Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem parceria com o MHN-UFAL.   Entre os principais objetivos do trabalho estão a catalogação de espécies herpetológicas (répteis e anfíbios) das unidades de conservação da Caatinga e a identificação dos processos históricos responsáveis pelos padrões atuais de sua diversidade e distribuição nos biomas não florestais. "Os produtos deste estudo serão utilizados para a criação de planos de manejo, assim como auxiliarão na gestão de unidades de conservação, direcionando decisões e minimizando problemas rela

Criado Setor de Mastozoologia

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Pedro Barros - estudante de jornalismo A partir de fevereiro deste ano, o Museu de História Natural passou a contar com um novo setor, dedicado ao estudo e à coleção de mamíferos. O Setor de Mastozoologia (do grego: mastós, “mama”; zoon, “animal”; logos, “estudo”) dedica-se à organização da coleção científica (aberta a pesquisadores) e do acervo didático (aberto ao público, com exemplares para exposição), além das pesquisas na área. Bióloga Anna Ludmilla na sala do novo setor. A atual responsável pelo setor é a mastozoóloga Anna Ludmilla da Costa Pinto Nascimento, mestre em Zoologia pela Universidade Federal da Paraíba. Suas pesquisas focam-se nas áreas de ecologia de pequenos mamíferos não-voadores, inventário de mastofauna terrestre e Educação Ambiental.   Para a bióloga, a criação do novo setor é importante para o levantamento das espécies de mamíferos terrestres do Estado. "Muito pouco se sabe sobre os mamíferos em Alagoas: quais espécies ocorrem e em quais ambi

Notícias do Museu de História Natural

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Pedro Barros - estudante de jornalismo Trabalho de educação ambiental no interior tem parceria com o MHN Funcionários do Museu e policiais do Batalhão Ambiental. O IMA realizou, de 21 a 25 de março, um trabalho de educação ambiental nos povoados de Alto dos Coelhos e Tingui, no município de Água Branca/AL. Em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental e o Museu de História Natural - UFAL, o evento leva exposição que inclui animais preservados do Museu. Seminário Temático da Biologia Clique para ampliar O Centro Acadêmico Enraizado em Terra Seca (CAETÉS), do curso de Biologia da UFAL, em conjunto com a Professora Cláudia Maria, realizará, nos dias 31/03 e 01/04 o 1º Seminário Temático da Biologia. Esta edição estará abordando Genética e Biologia Marinha. Segundo Anita Rocha, da comissão organizadora, "a ideia é está produzindo esse evento mensalmente, com temáticas diferentes". Os STBs acontecerão no final de cada mês, "com o objetivo de contribui

Nome de nova espécie de lagarto homenageia pesquisadora do MHN

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Pedro Barros - estudante de jornalismo Em fevereiro, foi publicada na revista científica Zootaxa a descoberta de uma nova espécie de lagarto em Alagoas. Encontrado no remanescente florestal de Mata Atlântica da Serra da Saudinha (Ipioca, Maceió/AL), o lagarto recebeu o nome de Coelodactylus elizae , em homenagem à professora e pesquisadora Eliza Maria Xavier Freire, fundadora do Setor de Herpetologia do Museu de História Natural - UFAL.   Coleodactylus elizae : lagarto recém-descoberto em território alagoano. O gênero Coleodactylus compreendia até então quatro espécies, todas elas de hábitos diurnos, com menos de 4 cm de comprimento e presentes em várias partes da América do Sul, como a caatinga e os cerrados brasileiros e a Cordilheira dos Andes. Uma novidade do C. elizae  é o fato de ele ter sido encontrado em bromélias , enquanto as outras espécies são sempre habitantes de folhiço.   A pesquisa, iniciada em 2004, foi desenvolvida por uma equipe de vários estudante

Notícias do Setor de Herpetologia

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Pedro Barros - estudante de jornalismo MHN recebe visita dos herpetólogos Miguel Trefaut e Paulo Garcia Sexta-feira (10), estiveram no Setor de Herpetologia do MHN-UFAL os professores Dr. Miguel Trefaut Urbano Rodrigues e Dr. Paulo Christiano de Anchieta Garcia, ambos importantes pesquisadores no estudo de répteis e anfíbios. Trefaut (segundo, da direita para esquerda) é atualmente professor do Instituto de Biociências da USP e Garcia (de azul) é professor do Departamento de Zoologia e do  curso de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFMG . Da esquerda para direita: Tamí Mott, José Vieira de Araújo Neto, Ingrid Tiburcio, Filipe Augusto Nascimento, Barnagleison Lisboa, Paulo Garcia, Miguel Trefault e Bruno Vilela. Estagiários do Setor de Herpetologia são aprovados em seleção de mestrado Os estagiários José Vieira de Araújo Neto e Jéssica Yara Galdino, do setor de herpetologia do MHN,  foram aprovados na seleção de mestrado: ele, pela UFAL , em Diversidade Biológica e Conser

TCC defende a importância dos fósseis do Estado de Alagoas

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Pedro Barros - estudante de jornalismo No dia 13 de dezembro de 2011, as estagiárias do MHN-UFAL Dianne Almeida da Silva e Keyla Juliana Santos Bertolino Café defenderam o TCC "Um olhar sobre os Fósseis do Estado de Alagoas como Instrumento para a Educação Patrimonial" . A proposta das estudantes de ciências biológicas é estimular as escolas de Ensino Médio e Ensino Fundamental dos municípios de Olho d’Água do Casado, Piranhas e Maravilha a conscientizarem a população, por meio da Educação Patrimonial, sobre a importância dos fósseis de sua região. A monografia tece orientações quanto ao trabalho de coleta desse material, que deve ser feito por profissionais com a autorização prévia do órgão competente, para se evitar a perda de informações nas pesquisas científicas. Dianne e Keyla tiveram como orientador o Prof. Dr. Jorge Luiz Lopes da Silva (ICBS-UFAL), que também esteve presente na banca examinadora, junto às professoras  Dra. Ana Paula Lopes da Silva (IGDEMA-

Como se armazenam as plantas num herbário?

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Os herbários são coleções de plantas, normalmente de uma determinada região geográfica. Eles ajudam tanto a sociedade em geral quanto os cientistas, fornecendo a identificação desses seres vegetais: eles indicam plantas benéficas para o ser humano (como as medicinais) e também advertem sobre aquelas que lhes causam algum tipo de prejuízo (como as plantas tóxicas e as daninhas); podem servir como centro de treinamento de botânicos e dão um importante suporte para pesquidores como os agrônomos, farmacólogos e ecólogos. Mas... como as plantas são conservadas nessas coleções?